Brasília/RO – Em meio à crescente preocupação com os custos da energia no Brasil, a bancada federal de Rondônia volta a causar polêmica ao votar majoritariamente pela derrubada de vetos presidenciais relacionados ao projeto de geração de energia eólica em alto-mar — uma medida que, segundo especialistas do setor elétrico, pode gerar aumento na conta de luz de até 3,5%de consumidores residenciais e empresas.
Quem votou contra o consumidor rondoniense?
Dos oito deputados federais de Rondônia, quatro votaram pela derrubada do veto do presidente Lula, o que, na prática, significa apoio a um projeto que pode aumentar o custo da energia elétrica, afetando diretamente o bolso da população, principalmente nas cidades do interior como Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena.
Veja como votou cada deputado de Rondônia:
Lebrão (União) — votou pela derrubada do veto
Maurício Carvalho (União) — votou pela derrubada do veto
Silvia Cristina (PP) — votou pela derrubada do veto
Thiago Flores (Republicanos) — votou pela derrubada do veto
Coronel Chrisóstomo (PL) — voto em branco
Dr. Fernando Máximo (União) — voto em branco
Cristiane Lopes (União) — abstenção
Lúcio Mosquini (MDB) — votou para manter o veto (único a se posicionar contra o aumento da tarifa)
População cobra coerência e transparência da bancada rondoniense
A repercussão entre os moradores de Cacoal e demais cidades do estado foi imediata. Nas redes sociais e grupos de WhatsApp, muitos criticam a incoerência dos parlamentares que, publicamente, dizem defender o consumidor, mas em votações estratégicas apoiam medidas que resultam em aumento de tarifas.
O único deputado que votou pela manutenção do veto — e portanto, contra o possível aumento da conta de luz — foi Lúcio Mosquini (MDB). Os demais se omitiram ou foram diretamente a favor do encarecimento da energia, segundo apontam especialistas do setor elétrico.
Impacto direto no bolso: o que esperar nos próximos meses
De acordo com associações ligadas ao setor, a medida pode representar uma alta significativa nas tarifas, especialmente em regiões onde o fornecimento depende de redistribuição de energia ou está em processo de transição tecnológica, como é o caso de muitos municípios de Rondônia.
Especialistas alertam: se não houver medidas compensatórias ou reequilíbrio no sistema regulatório, o custo será repassado integralmente ao consumidor final — agravando ainda mais a situação de famílias de baixa renda, produtores rurais e microempresas.
Conclusão: A votação da bancada de Rondônia no Congresso expôs mais uma vez a falta de alinhamento entre discurso e prática parlamentar. Em um momento em que Cacoal e todo o estado enfrentam dificuldades econômicas, decisões como essa têm impacto direto na qualidade de vida da população.
Fica o alerta: acompanhar de perto os votos dos deputados pode ser a diferença entre pagar ou não uma conta mais cara no final do mês.
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