O empresário e pecuarista Pedro André de Souza, de 60 anos, foi brutalmente assassinado na madrugada desta segunda-feira, enquanto dormia em sua fazenda localizada na zona rural de Beni, Bolívia, próximo a Guayaramerín. Segundo informações, dois pistoleiros invadiram seu quarto e dispararam mais de 20 tiros, matando-o no local. Uma mulher que estava com ele conseguiu escapar dos disparos.
De acordo com apurações, Pedro havia recebido a visita de um empresário vilhenense ligado ao agronegócio até a última sexta-feira, 27, porém o visitante já havia retornado ao Brasil quando o crime ocorreu. A polícia boliviana está à frente da investigação para esclarecer o caso.
Uma das hipóteses levantadas é de que o crime possa ter sido motivado por um desentendimento entre o empresário, descrito como alguém de “sangue quente”, e um dos funcionários bolivianos da fazenda.
Conforme relato, após o crime, os assassinos fugiram em uma motocicleta da fazenda e, antes de deixarem a propriedade, cortaram os cabos de comunicação do sistema Starlink. Não há informações se havia um veículo de apoio aguardando do outro lado da porteira para assegurar a fuga.
O corpo de Pedro André será submetido a uma autópsia em Guajará-Mirim ou Guayaramerín. A família ainda não decidiu se o sepultamento ocorrerá em Vilhena, onde ele tinha familiares, ou em Ji-Paraná, cidade em que viveu grande parte de sua vida.
Pedro André deixou três filhos: Nayara, que mora em Manaus, André, empresário em Ji-Paraná, e Maria, de seis anos, que vive em Vilhena.
Planos recentes e trajetória de sucesso
Menos de um mês antes do crime, Pedro André esteve em Ji-Paraná planejando o desenvolvimento de um loteamento com 700 terrenos em parceria com Assis Canuto. Conhecido por sua ousadia e visão empreendedora, Pedro construiu uma sólida carreira ao longo dos anos, iniciando como engraxate e entregador de jornais, até alcançar sucesso no ramo da construção civil, sendo responsável pelo primeiro condomínio fechado do Cone Sul de Rondônia.
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