A Polícia Federal (PF) está investigando o deputado federal Fernando Máximo (UB-RO) em um caso relacionado ao aluguel de ambulâncias e serviços de UTI aérea, com um contrato total de R$ 3.222.462,96 durante sua gestão como secretário de Estado da Saúde. O inquérito revela indícios de desvios de recursos do SUS, destacando o uso de "laranjas" na formalização dos contratos.
Uma das empresas investigadas, Instruaud Sistema Integrado de Cuidados e Administração, foi contratada para prestar serviços de transporte inter-hospitalar, mas está registrada em nome de duas enfermeiras com salários modestos, que supostamente adquiriram ambulâncias avaliadas em R$ 350 mil cada. A PF não conseguiu localizar os endereços das enfermeiras ou os veículos registrados em seus nomes, encontrando apenas um Fiat Uno antigo.
Além disso, foram identificadas movimentações financeiras atípicas, como R$ 30 milhões na conta do marido de uma das enfermeiras, levantando suspeitas sobre a utilização da empresa como fachada para movimentação financeira. Outro investigado apresentou rendimentos incompatíveis com o capital de sua empresa, sugerindo um esquema mais amplo de lavagem de dinheiro.
A PF parece ter descoberto um esquema complexo envolvendo a utilização de laranjas, evidenciando possíveis fraudes e desvios significativos de recursos públicos durante a pandemia.
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