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Cacoal, RO
Em meio a uma greve estadual que já ultrapassa duas semanas, professores e servidores da educação de Cacoal tomaram as ruas nesta terça-feira, 20 de agosto, em um ato forte, pacífico e simbólico contra o que chamam de abandono por parte do governo estadual. A mobilização — marcada por cartazes, palavras de ordem e um clamor por justiça — foi um grito coletivo por valorização profissional, pagamento do piso salarial e melhores condições de trabalho.
Cacoal exige respeito aos educadores
A paralisação atinge todas as regiões do estado de Rondônia, mas em Cacoal, o protesto ganhou contornos mais expressivos, com grande adesão e apoio da população. Os profissionais da educação exigem o cumprimento do piso nacional, criação de um auxílio-alimentação, além da reestruturação da carreira dos técnicos e técnicas da educação.
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“Queremos cobrar as melhorias prometidas e, ao mesmo tempo, conscientizar a população sobre a importância da nossa greve. Nossas demandas são por uma educação de qualidade para todos”, afirmou o presidente do SINTERO em Cacoal durante o ato.
O movimento reforça que sem valorização, não há educação pública de qualidade. Segundo os manifestantes, o descaso do governo estadual compromete não só a vida dos servidores, mas também o futuro de milhares de estudantes.
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População se une à luta por educação de qualidade
O protesto desta terça-feira foi descrito por participantes como um "marco de resistência" em Cacoal. A adesão de técnicos, professores e demais servidores evidenciou a urgência de soluções. A categoria se diz cansada de promessas e exige ações concretas, imediatas e eficazes por parte das autoridades.
“O professor é a base de todas as formações”, reforçaram os manifestantes, que também convidam a sociedade a se juntar ao movimento por meio do grupo no WhatsApp.
Pressão aumenta sobre o governo de Rondônia
O protesto intensifica a pressão sobre o governo estadual para que as negociações avancem de fato. A classe educacional cobra não apenas promessas, mas compromissos assumidos em lei, como o pagamento do piso nacional do magistério.
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