
Mesmo com expectativa de melhora, custo da energia continua elevado por causa da baixa geração hidrelétrica e acionamento de termelétricas. Clique aqui e participe do nosso Grupo no WhatsApp com o link.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira (31) a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro. A decisão, que mantém o mesmo nível tarifário de outubro, representa um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e impactará diretamente o bolso dos brasileiros.
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Bandeira vermelha continua: entenda o motivo do aumento
Segundo a Aneel, o baixo volume de chuvas em grande parte do país tem comprometido os níveis dos reservatórios e reduzido a geração de energia nas hidrelétricas. Quer receber atualizações sobre economia e energia em tempo real? Entre no nosso grupo do WhatsApp clicando aqui.
Para garantir o abastecimento, o governo precisou acionar usinas termelétricas, que têm custo de operação mais alto — fator que justifica a manutenção da bandeira vermelha.
A agência também destacou que a geração solar, embora em expansão, ainda é intermitente e não supre totalmente a demanda, especialmente à noite e nos horários de pico.
Possível alívio em dezembro: bandeira amarela no horizonte
De acordo com projeções da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), há chance de que a tarifa mude para bandeira amarela em dezembro, o que reduziria o custo para R$ 1,885 por 100 kWh. Para os primeiros meses de 2026, os cenários mais otimistas indicam bandeira verde, sem cobrança adicional nas contas de luz.
Mesmo assim, a Aneel alerta que as previsões dependem das condições climáticas e do nível dos reservatórios, podendo sofrer alterações caso as chuvas continuem abaixo da média.
Histórico recente e impacto nas famílias
O ano de 2024 terminou com bandeira verde, mas, devido à piora nas chuvas, a Aneel reativou a bandeira vermelha em junho de 2025.
Em agosto, auge do período seco, o cenário se agravou com o patamar 2, o mais caro do sistema. Agora, em novembro, o país permanece no patamar 1, que ainda pressiona o orçamento das famílias e das empresas.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, busca repassar de forma transparente e mensal os custos reais da geração de energia. Antes, esses valores eram embutidos apenas nos reajustes anuais, com juros acumulados — o que tornava o impacto ainda maior.
O que influencia o valor da bandeira tarifária
Além do risco hidrológico (GSF), que mede o desempenho das hidrelétricas, o valor da bandeira também é afetado pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) — indicador que calcula o custo da energia em determinados períodos. Quando esses valores sobem, a tendência é o encarecimento da tarifa, com acionamento de bandeiras mais altas, como a vermelha.
Com a bandeira vermelha mantida, o consumidor deve se preparar para mais um mês de conta de luz elevada. A Aneel reforça a importância de economizar energia, adotando medidas simples como desligar aparelhos em stand-by, aproveitar a luz natural e evitar o uso de equipamentos elétricos no horário de pico.
O cenário, embora desafiador, pode melhorar em 2026, caso o regime de chuvas se normalize e as usinas hidrelétricas retomem sua plena capacidade. Clique aqui e entre no grupo de notícias de Cacoal no WhatsApp para acompanhar atualizações e bastidores da política local.
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